Da esquerda para a direita: Ivanilda Gentle, Edelcides Gondim, Secretário Harrison Targino, Reitor João Batista
Crisvalter Medeiros (jornalista)
Para quem não teve a oportunidade de acompanhar a trajetória da servidora Ivanilda Gentle na Instituição, ela foi diretora do Campus João Pessoa, quando ainda CEFET-PB, na gestão do professor Rômulo Gondim. Ivanilda viveu momentos difíceis de sua vida profissional na Pró-Reitoria de Extensão do IFPB, na gestão da professora Edelcides Gondim.
A servidora Ivanilda Gentle era coordenadora do Projeto Casa Brasil que foi aprovado, na sua primeira edição, na gestão do professor Rômulo Gondim. Não se sabe o porquê, mas o fato é que o projeto não conseguiu caminhar sob a coordenação da servidora Ivanilda Gentle, na gestão da professora Edelcides Gondim, atual ocupante da Pró-Reitoria de Extensão do IFPB.
Com a saída da servidora Ivanilda Gentle do IFPB, uma nova versão do projeto Casa Brasil foi enviada à agência de fomento, foi aprovada e está em plena execução. Atualmente, com outro coordenador à frente, o projeto conta com o apoio irrestrito da Pró-Reitoria de Extensão, sendo um dos mais bem sucedidos da instituição. Alguém poderia me explicar que tipo de comportamento é esse da Pró-Reitora de Extensão do IFPB?
Para quem não conhece os meandros do exercício do poder no IFPB, Ivanilda não conseguiu apoio para o projeto Casa Brasil, simplesmente por não compor as hostes do atual grupo político hegemônico na instituição. Pelo que consta, a servidora experimentou muita frustração durante o período em que resistiu e permaneceu à frente do Casa Brasil. Como a pressão contra ela era insustentável, a servidora decidiu ficar à disposição da UFPB, integrando a equipe de um programa de Defesa dos Direitos Humanos.
Quem tem competência se estabelece. O desdobramento do episódio é que Ivanilda foi convidada pelo Governador do Estado para ocupar o cargo de Gerente Executiva de Ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciária. Recentemente, a servidora acompanhou o Secretário da Administração Penitenciária, Harrison Targino, numa audiência no gabinete do reitor do IFPB para propor uma parceria, possivelmente com a Pró-Reitoria de Extensão, para desenvolver um programa de ressocialização de detentos paraibanos.
A exclusão da servidora Ivanilda Gentle, de forma bastante dissimulada, como é prática da atual gestão do IFPB, não adiantou. Ela deu a volta por cima, e em grande estilo. A servidora Ivanilda Gentle nos dá uma grande lição de humildade e compromisso social retornando à instituição que negligenciou suas competências profissionais com um projeto visando, única e exclusivamente, beneficiar um dos segmentos mais desprestigiados da sociedade: os presidiários.
Moral óbvia ululante da história: A instituição pública não deve ser administrada como propriedade privada, pois a sua função pública sempre se impõe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário